Chamada para o n. 39 da Veredas: A Literatura e seus Afetos
A Veredas: Revista da Associação Internacional de Lusitanistas está com chamada aberta para o dossiê número 39 (jan./jun. 2023), com o tema "A Literatura e seus Afetos".
Este dossiê é organizado por: Frederico Garcia Fernandes (UEL) e Vera Lúcia Cardoso Medeiros (UNIPAMPA).
O prazo final para o envio de artigos para este dossiê é 31 de maio de 2023.
Confira a chamada completa no site da revista Veredas, aqui.
Veredas n. 38: Prisões e confinamentos: escritas do cárcere
Veredas n. 38
Dossiê temático: Prisões e confinamentos: escritas do cárcere
Organizadores:
Sabrina Sedlmayer
Alexandre Amaro
O número 38 da Revista Veredas apresenta estudos que se dedicam às reflexões acerca das condições de produção literária em ambientes cuja liberdade de deslocamento humano foram interditadas. Essa edição investiga a escrita como um dispositivo capaz de não somente testemunhar, denunciar, informar a violência e a perda de direitos humanos, mas também de oferecer-se como instrumento da criação literária. Uma questão que se
coloca é saber como a língua portuguesa, em condições hostis de encarceramento, se moveu dentro de si mesma, trabalhando os limites da linguagem. [da Apresentação]
Veredas n. 37: Corporalidades e violência na literatura recente produzida por mulheres no mundo lusófono
Veredas n. 37
Dossiê temático: Corporalidades e violência na literatura recente produzida por mulheres no mundo lusófono
Organizadoras:
Lúcia Osana Zolin
Alexandra Santos Pinheiro
A proposta deste dossiê vem marcada por um tema que sempre se fez presente na história das mulheres: o da violência. O Brasil se situa entre os países considerados violentos para mulheres e, contextualizada em um cotidiano que automatiza a violência, a literatura brasileira contribui para com a visibilidade desses corpos aviltados que se multiplicam nos noticiários. Essa realidade, de certa maneira, não é muito diferente nos demais países lusófonos. Na seara sociocultural, são múltiplos os discursos que, de diferentes maneiras, naturalizam a violência sofrida pelas mulheres: os discursos políticos, religiosos, familiares e culturais repercutem a visão binária e hierarquizada dos sujeitos. Discursos que pré-determinam papéis, baseados na dicotomia masculino X feminino e suas reverberações patriarcais e, portanto, misóginas: dominação X submissão, força X fraqueza, voz X silêncio, entre outras afins.