A AIL tem o prazer de anunciar que o 13.º Congresso Internacional da Associação Internacional de Lusitanistas que decorrerá em Roma de 20 a 24 de Julho contará com os seguintes convidados de honra:

  • Boaventura de Sousa Santos (Universidade de Coimbra/ University of Wisconsin-Madison)
  • Lilia Schwarcz (Universidade de S. Paulo, USP)
  • José Luís Pires Laranjeira (Universidade de Coimbra)
  • Maria Betânia Amoroso (Universidade Estadual de Campinas)

Boaventura de Sousa Santos é Professor Catedrático Jubilado da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra e Distinguished Legal Scholar da Faculdade de Direito da Universidade de Wisconsin-Madison e Global Legal Scholar da Universidade de Warwick. É igualmente Director Emérito do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra e Coordenador Científico do Observatório Permanente da Justiça.
Tem trabalhos publicados sobre globalização, sociologia do direito, epistemologia, democracia e direitos humanos. Os seus trabalhos encontram-se traduzidos em espanhol, inglês, italiano, francês, alemão, chinês e romeno.

Lilia Moritz Schwarcz é professora titular no Departamento de Antropologia da USP. Foi Visiting Professor em Oxford, Leiden, Brown, Columbia e Princeton, onde foi Global e Professora Visitante desde 2010. Em 2007 obteve a John Simon Guggenheim Foundation Fellow. E em 2010 recebeu a Comenda da Ordem do Mérito Científico Nacional. É autora, entre outros, de Retrato em branco e negro (1987. prêmio APCA), O espetáculo das raças (Companhia das Letras, 1993 e Farrar Strauss & Giroux, 1999), Racismo no Brasil (Publifolha 2001), As barbas do Imperador (1998, Prêmio Jabuti/ Livro do Ano e New York, Farrar Strauss & Giroux, 2004), A longa viagem da biblioteca dos reis (2002), O sol do Brasil (2008, Prêmio Jabuti categoria biografia 2009), Brasil: uma biografia (com Heloisa Murgel Starling; Companhia das Letras, 2015, indicado dentre os dez melhores livros prêmio Jabuti Ciências Sociais) e Lima Barreto triste visionário (São Paulo, Companhia das Letras, 2017). Coordenou, entre outros, o volume 4 da História da Vida Privada no Brasil (1998, Prêmio Jabuti categoria Ciências Humanas 1999) e a História do Brasil Nação. Mapfre/ Objetiva em 6 volumes (Prêmio APCA, 2011). Publicou com Lucia Stumpf e Carlos Lima A batalha do Avaí (Sextante, 2013, Prêmio ABL), com Adriana Varejão Pérola imperfeita: a história e as histórias na obra de Adriana Varejão (Companhia das Letras, Cobogó, 2014) e com Adriano Pedrosa o catálogo da exposição Histórias Mestiças (Cobogó e Instituto Tomie Ohtake, Jabuti melhor livro de arte 2016). Com André Botelho organizou duas coletâneas: Um enigma chamado Brasil em 2012 (Prêmio Jabuti 2010) e Agenda brasileira, em 2013. Foi curadora de uma série de exposições —A longa viagem da biblioteca dos reis (Biblioteca Nacional, 2002), Nicolas-Antoine Taunay e seus trópicos tristes (Museu de Belas Artes Rio de Janeiro, Pinacoteca do Estado de São Paulo, 2008), Histórias mestiças (2015), Traições: Nelson Leirner leitor de si e leitor dos outros (Galeria Vermelho, São Paulo, 2015), Histórias da infância (Masp, 2016), Histórias da sexualidade (Masp, 2017). Desde 2015 atua como curadora adjunta para histórias e narrativas no Masp e é colunista do jornal Nexo.

José Luís Pires Laranjeira é professor da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra (FLUC). Responsável pelas cadeiras de Literaturas Africanas, desde o ano letivo de 1980-81, e de Culturas Africanas. Leciona também literatura brasileira, cultura brasileira e estudos culturais (Universidade de Salamanca). Docente de cursos de mestrado e doutoramento em Interculturalidade (Universidade Aberta) e também Literaturas de Língua Portuguesa – Investigação e Ensino (FLUC). Tem exercido a crítica literária, com regularidade, desde 1972. Foi crítico do Jornal de Letras (Lisboa). Colaboração variada, desde 1965, em mais de uma centena de títulos de jornais e revistas locais, regionais, nacionais e internacionais de 20 países. Conferências e cursos em quatro continentes, com especial incidência em vários Estados do Brasil e orientação de dezenas de trabalhos e teses de estudantes do Brasil, Portugal, Angola, França, Itália, China, etc. Co-organizou algumas obras e coordenou coleções de livros e números de revistas. Diversificada atividade cultural (jornais, rádio, vídeo, desenho, poesia). Mais de uma dezena de livros publicados, entre os quais Antologia da poesia pré-angolana (1976), Literaturas Africanas de expressão portuguesa (1995), A negritude africana de língua portuguesa (1995) e Ensaios afro-literários (2001).

Maria Betânia Amoroso é Professora Colabora no Departamento de Teoria Literária da Universidade Estadual de Campinas (Campinas — São Paulo), Livre Docente na área de Literatura Comparada. Desenvolve estudos em área de pesquisa onde confluem a Crítica e a Teoria Literária, com especial interesse pela descrição e análise da recepção e circulação de autores e obras. Grande parte de sua pesquisa tem como referência a produção crítica, literária e cultural italiana moderna e contemporânea. Entre os autores estudados, é central o conjunto da produção de Pier Paolo Pasolini (poesia, prosa, cinema, crítica e ensaísmo)ao lado do conjunto da obra do escritor brasileiro Murilo Mendes.